- Criada em 1990 nos EUA pela Fundação Susan G. Komen for the Cure, o Outubro Rosa chegou ao Brasil em 2002 e foi oficializado pela Lei nº 13.733/2018.
- O movimento reforça a prevenção e o diagnóstico precoce do câncer de mama, promovendo informação e solidariedade.
- O câncer de mama é o mais comum entre mulheres; no Brasil, o INCA estima 73.610 novos casos anuais no triênio 2023–2025.
- O autoexame ajuda no autoconhecimento, mas não substitui a mamografia — essencial para detectar o câncer precocemente.
Como surgiu o outubro rosa?
A campanha Outubro Rosa teve início em 1990, nos Estados Unidos, por iniciativa da Fundação Susan G. Komen for the Cure. Na ocasião, foram distribuídos laços cor-de-rosa aos participantes da primeira “Corrida pela Cura”, com o propósito de chamar a atenção para a causa e incentivar a conscientização sobre o câncer de mama, destacando a importância do diagnóstico precoce.
O movimento chegou ao Brasil em outubro de 2002, quando o Obelisco do Parque Ibirapuera, em São Paulo, foi iluminado de rosa — gesto simbólico que marcou o início da mobilização nacional em prol da prevenção e do combate à doença.
Com o passar dos anos, o Outubro Rosa ganhou força e se espalhou por todo o país, tornando-se um importante instrumento de conscientização e solidariedade. Em 2018, a campanha foi oficialmente reconhecida pela Lei nº 13.733, que instituiu o mês de outubro como período dedicado à conscientização sobre o câncer de mama e do colo do útero.
Quando as estatísticas pedem atenção: a realidade do câncer de mama
O câncer de mama é o tipo de neoplasia que mais acomete mulheres em todo o mundo, afetando tanto países desenvolvidos quanto em desenvolvimento.
Em 2020, foram estimados cerca de 2,3 milhões de novos casos, o que corresponde a aproximadamente 24,5% de todos os diagnósticos de câncer entre mulheres.
As taxas de incidência variam conforme a região, sendo geralmente mais elevadas nos países desenvolvidos, onde há maior expectativa de vida e melhores sistemas de rastreamento, mas também fatores de risco associados ao estilo de vida moderno.
No Brasil, de acordo com dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA), foram estimados 73.610 novos casos de câncer de mama para cada ano do triênio 2023–2025, o que representa uma taxa ajustada de incidência de 41,89 casos por 100 mil mulheres (INCA, 2022). Esses números reforçam a importância da prevenção, do rastreamento regular e da detecção precoce, fundamentais para reduzir a mortalidade e melhorar o prognóstico da doença.
Como realizar o autoexame das mamas
O autoexame das mamas é um gesto simples de autoconhecimento e cuidado com o próprio corpo. Ele não substitui os exames clínicos ou a mamografia, mas ajuda a mulher a conhecer melhor suas mamas e perceber possíveis alterações.

O ideal é realizá-lo uma vez por mês, de preferência cerca de uma semana após o término da menstruação, quando as mamas estão menos sensíveis. O objetivo é se familiarizar com seu corpo para reconhecer o que é normal e identificar qualquer mudança.
Você pode realizar o autoexame em três momentos:
- Diante do espelho: observe suas mamas com os braços abaixados e, depois, erguidos. Note se há alguma alteração no formato, tamanho, contorno ou aspecto da pele.
- Durante o banho: com a pele molhada e ensaboada, deslize os dedos suavemente sobre as mamas. Levante um braço e, com a mão oposta, faça movimentos circulares, verificando se há áreas endurecidas ou doloridas.
- Deitada: coloque uma pequena toalha sob o ombro do lado que será examinado. Use a mão contrária para apalpar a mama e a região das axilas, sentindo se há alguma diferença na textura ou presença de nódulos.
Lembre-se: o autoexame é apenas um complemento ao acompanhamento médico. A mamografia de rastreamento continua sendo o exame mais eficaz para detectar precocemente o câncer de mama, muitas vezes antes mesmo que qualquer alteração seja perceptível ao toque. Manter os exames de rotina em dia é um ato de amor e de prevenção.
Considerações finais
O Outubro Rosa é um lembrete de que cuidar da saúde é um ato de amor próprio. Quando nos unimos nessa causa, fortalecemos uma corrente de solidariedade e esperança. A informação salva vidas — e a prevenção transforma histórias.

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