O desafio da recuperação no MMA
Atletas de combate lidam diariamente com lesões recorrentes, dores musculares persistentes e processos inflamatórios intensos, resultado do esforço físico extremo e do alto impacto característico do esporte. Para lidar com esses desafios, os recursos tradicionais sempre incluíram o uso de anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) e, em situações mais graves, até mesmo opióides.
Embora eficazes no curto prazo, esses medicamentos trazem riscos importantes: dependência química, danos gastrointestinais, sobrecarga hepática e outros efeitos colaterais severos, que comprometem a saúde e a longevidade da carreira esportiva.
Ansiedade e preparação mental
No MMA, não é apenas o corpo que precisa estar preparado — a mente também desempenha um papel decisivo. Antes de subir ao octógono, muitos lutadores enfrentam a chamada ansiedade pré-luta, marcada por sintomas como insônia, tensão muscular, dificuldade de concentração e aceleração dos pensamentos.
Esse estado de alerta constante, embora natural diante da pressão da competição, pode comprometer o desempenho: reduz o foco estratégico, aumenta o gasto de energia e dificulta a recuperação após os treinos.
Por isso, a preparação mental é tão valorizada quanto o condicionamento físico. E é nesse contexto que cresce o interesse por alternativas mais seguras e naturais, como o canabidiol (CBD), que vem sendo estudado por sua capacidade de reduzir a ansiedade, melhorar o sono e contribuir para um equilíbrio mental mais sólido, sem os riscos associados a fármacos convencionais.
O UFC e as parcerias com a indústria do CBD
O UFC (Ultimate Fighting Championship) é a principal organização de artes marciais mistas (MMA) no mundo, responsável por promover os maiores eventos da modalidade.
A relevância do CBD no esporte de alto rendimento não passou despercebida pela entidade.
- 2019 – Parceria com a Aurora Cannabis: o UFC anunciou um acordo para financiar pesquisas sobre a eficácia do CBD no tratamento de feridas, dor, inflamação e recuperação muscular, usando os próprios lutadores como participantes. Apesar de a parceria ter sido encerrada em 2020, ela abriu caminho para o debate sobre o papel do CBD na performance e na saúde dos atletas.
- 2021 – Parceria com a Love Hemp: em março de 2021, o UFC firmou um contrato de cinco anos com a empresa britânica Love Hemp, especializada em produtos à base de cânhamo e CBD. A marca ganhou destaque em canais digitais do UFC — redes sociais, transmissões oficiais e no UFC Performance Institute, centro de excelência em treinamento e pesquisa para atletas.
Segundo Paul Asencio, vice-presidente sênior de parcerias globais do UFC, muitos lutadores e fãs já utilizavam CBD para recuperação pós-treino. O objetivo da parceria era, portanto, oferecer uma marca confiável, com produtos “limpos”, e promover a educação sobre o uso seguro e eficaz do canabidiol.
Essa aliança foi considerada um marco simbólico, pois reforçou o lugar do CBD no cenário esportivo mundial, reconhecendo-o não apenas como solução terapêutica, mas também como protagonista em um mercado em expansão.
Considerações finais
O crescente interesse pelo CBD no MMA reflete a busca dos atletas por estratégias de cuidado mais seguras e eficazes, que priorizem não apenas a performance imediata, mas também a saúde e longevidade da carreira esportiva.
Embora ainda sejam necessários mais estudos para confirmar todas as suas aplicações, a adesão crescente de lutadores e as parcerias estratégicas firmadas pelo UFC reforçam que o CBD já conquistou um espaço relevante no esporte de combate — e tende a se consolidar como um aliado promissor para o futuro do alto rendimento esportivo.

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