Voltar para o Blog
16/06/2025
|
13 min de leitura
CBDCBDBem-estarBem-estar

Potencial terapêutico da cannabis medicinal no tratamento da dependência de nicotina

A dependência da nicotina é um dos maiores desafios de saúde pública no mundo, afetando milhões de pessoas de todas as idades. Em termos de potencial de vício, a nicotina se destaca entre as substâncias mais potentes já estudadas, superando, em algumas pesquisas, drogas como o álcool, a cocaína e a heroína.

A dificuldade para abandonar o tabagismo está fortemente associada à síndrome de abstinência e às frequentes recaídas. Mesmo com o uso de terapias convencionais — como adesivos de nicotina, bupropiona ou vareniclina —, muitos pacientes enfrentam efeitos adversos, baixa tolerância e pouca eficácia em longo prazo.

Diante dessas limitações, cresce o interesse por alternativas terapêuticas mais seguras e eficazes. Uma das abordagens mais promissoras é o uso da cannabis medicinal, especialmente do canabidiol (CBD), um composto não psicoativo da planta Cannabis sativa com propriedades neuromoduladoras.

Este artigo apresenta uma visão ampla sobre o potencial do CBD no tratamento da dependência de nicotina, abordando os mecanismos biológicos envolvidos, as evidências científicas mais recentes e as perspectivas para o uso dessa estratégia como ferramenta complementar no combate ao tabagismo.

Mulher prestes a acender um cigarro, segurando um isqueiro com a chama acesa próximo à ponta do cigarro.
  • A nicotina está entre as drogas com maior potencial de dependência, superando até álcool e heroína em algumas pesquisas. Seu uso contínuo leva à compulsão e à dificuldade de parar, mesmo diante de riscos à saúde.
  • Os sintomas da abstinência surgem rapidamente após o último cigarro e incluem irritabilidade, ansiedade, insônia, craving e dificuldade de concentração. Esses fatores são os principais obstáculos à cessação do tabagismo.
  • Terapias como adesivos de nicotina, bupropiona e vareniclina ajudam, mas muitos pacientes sofrem com efeitos colaterais ou não mantêm adesão ao tratamento. A eficácia é limitada, e as taxas de recaída continuam altas.
  • O CBD, composto da cannabis sem efeito psicoativo, interage com o SEC para ajudar no controle da ansiedade, regulação do humor e redução do craving. Atua também nos circuitos de recompensa do cérebro, que são afetados pela nicotina.

O que é dependência de nicotina?

A dependência de nicotina é uma condição caracterizada pelo uso compulsivo e contínuo de produtos derivados do tabaco, mesmo diante de sérias consequências à saúde.

Para satisfazer esse vício, o fumante acaba inalando uma combinação altamente tóxica. Estima-se que a fumaça do cigarro contenha mais de 4.700 substâncias nocivas, entre elas monóxido de carbono, amônia, formaldeído, acetaldeído, cetonas e acroleína.

Pelo menos 43 dessas substâncias são reconhecidamente cancerígenas, como o arsênio, cádmio, chumbo, benzopireno, níquel, resíduos de agrotóxicos e até elementos radioativos.

A dependência de nicotina compromete significativamente a saúde física e mental.

Mecanismo de ação da nicotina no cérebro

Quando inalada, a nicotina alcança o cérebro em poucos segundos e se liga a receptores nicotínicos de acetilcolina, localizados em regiões associadas ao prazer, motivação e controle do comportamento.

Esse processo estimula a liberação de dopamina, neurotransmissor que provoca sensação de bem-estar — o que explica o forte reforço positivo associado ao ato de fumar.

Com o uso repetido, o cérebro desenvolve tolerância, exigindo quantidades cada vez maiores da substância para alcançar o mesmo efeito.

Além disso, surge a compulsão, na qual o indivíduo fuma mesmo desejando parar, e a síndrome de abstinência, que pode se manifestar em minutos após a última dose, com sintomas como irritabilidade, ansiedade, dificuldade de concentração e forte desejo de fumar.

Devido ao metabolismo rápido da nicotina pelo fígado, muitos fumantes sentem necessidade de consumir vários cigarros ao longo do dia, o que reforça o ciclo de dependência e dificulta a cessação do tabagismo.

Sintomas da dependência à nicotina

Os sintomas da dependência de nicotina podem variar de pessoa para pessoa, mas geralmente envolvem tanto aspectos físicos quanto comportamentais.

Um dos principais desafios enfrentados por quem tenta parar de fumar é a síndrome de abstinência, que costuma surgir poucas horas após o último cigarro e atingir seu pico entre 24 e 72 horas.

Os sintomas mais comuns incluem:

  • Irritabilidade e ansiedade;
  • Dificuldade de concentração;
  • Insônia e inquietação;
  • Aumento do apetite;
  • Desejo intenso de fumar (craving).

Essas manifestações ocorrem porque o organismo está passando por um processo de adaptação à ausência da nicotina — substância que, até então, atuava regulando artificialmente os níveis de dopamina e outros neurotransmissores relacionados à sensação de prazer e bem-estar.

Além dos sintomas físicos, é comum a presença de alterações emocionais e comportamentais, como sensação de vazio, frustração e impulsividade.

Esses fatores reforçam a dificuldade de abandonar o hábito e aumentam o risco de recaídas, especialmente quando não há acompanhamento adequado ou estratégias de suporte.

Recursos terapêuticos convencionais no controle do tabagismo

O tratamento da dependência de nicotina envolve uma combinação de abordagens terapêuticas que visam:

  •  reduzir os sintomas de abstinência;
  •  controlar os gatilhos emocionais e comportamentais;
  • e aumentar as chances de cessação bem-sucedida.

As terapias comportamentais, especialmente a terapia cognitivo-comportamental (TCC), são amplamente utilizadas nesse contexto.

Elas ajudam os fumantes a reconhecer os padrões que os levam ao consumo do cigarro, identificar gatilhos emocionais e situacionais e desenvolver estratégias práticas para evitar recaídas.

Além disso, esse tipo de abordagem fortalece o autocontrole, o manejo do estresse e a construção de uma nova rotina sem o uso da nicotina.

Do ponto de vista farmacológico, há uma variedade de opções aprovadas por agências regulatórias, como a FDA (Food and Drug Administration) nos Estados Unidos.

Os tratamentos de reposição de nicotina (TRN) incluem:

  • Adesivos transdérmicos;
  • Gomas de mascar;
  • Pastilhas sublinguais;
  • Inaladores e sprays nasais.

Esses métodos fornecem doses controladas de nicotina, reduzindo gradualmente a dependência física e aliviando os sintomas de abstinência.

Além dos TRNs, existem medicamentos de prescrição com eficácia comprovada como:

  • Bupropiona: um antidepressivo que atua reduzindo o desejo de fumar e os sintomas de abstinência.
  • Vareniclina: age diretamente nos receptores nicotínicos cerebrais, diminuindo a sensação de prazer associada ao fumo e reduzindo a fissura.

Essas opções podem ser usadas isoladamente ou em combinação com acompanhamento psicológico, aumentando significativamente as taxas de sucesso no abandono do tabagismo.

Fatores que dificultam a cessação do tabagismo

Parar de fumar é um desafio complexo que envolve mais do que apenas força de vontade.

Fatores que dificultam a cessação do tabagismo

Diversos fatores fisiológicos, psicológicos e sociais contribuem para a dificuldade em abandonar o tabaco, sendo a síndrome de abstinência e as recaídas os principais obstáculos enfrentados durante o processo de cessação.

A abstinência pode gerar sintomas intensos, como ansiedade, irritabilidade, insônia e desejo compulsivo de fumar, o que compromete a continuidade do tratamento.

Além disso, gatilhos emocionais e comportamentais, como situações de estresse, hábitos automatizados e convívio com outros fumantes, podem desencadear recaídas, mesmo após períodos de abstinência bem-sucedida.

Limitações dos tratamentos convencionais

Embora os tratamentos tradicionais — como a terapia cognitivo-comportamental, a terapia de reposição de nicotina (TRN) e medicamentos como bupropiona e vareniclina — apresentem eficácia comprovada, ainda enfrentam limitações importantes.

Um dos maiores desafios continua sendo a alta taxa de recaídas, frequentemente associada à persistência de gatilhos emocionais e comportamentais que não são totalmente resolvidos durante o tratamento.

Além disso, outros fatores comprometem os resultados, como:

  • Efeitos adversos dos medicamentos, incluindo náuseas, insônia, alterações de humor e boca seca, que muitas vezes levam à interrupção precoce do uso;
  • Baixa adesão às terapias, tanto comportamentais quanto farmacológicas;
  • Falta de motivação, apoio social e informação sobre os benefícios de um acompanhamento estruturado, que dificulta a continuidade do tratamento.

Diante dessas limitações, torna-se cada vez mais evidente a necessidade de estratégias terapêuticas mais integradas, acessíveis e personalizadas. Nesse cenário, o canabidiol (CBD) — composto não psicoativo da Cannabis sativa — vem ganhando destaque como uma alternativa promissora.

Diante dessas limitações, é fundamental entender como o corpo regula o vício e a recompensa — e é nesse contexto que o sistema endocanabinoide se destaca.

O sistema endocanabinoide

O sistema endocanabinoide (SEC) é um complexo mecanismo de sinalização presente em todo o corpo humano, cuja função é regular diversos processos fisiológicos essenciais, como humor, apetite, sono, memória, dor e resposta ao estresse.

Esse sistema é formado por três componentes principais:

  • Receptores canabinoides — especialmente os tipos CB1 e CB2;
  • Endocanabinoides — substâncias produzidas naturalmente pelo organismo, como anandamida e 2-AG;
  • Enzimas — responsáveis pela síntese e degradação desses compostos.

O SEC desempenha um papel fundamental nos mecanismos de recompensa e prazer, atuando em áreas-chave do cérebro, como o sistema límbico e o núcleo accumbens — regiões também ativadas pelo consumo de nicotina.

Pesquisas indicam que o uso crônico de nicotina pode causar disfunções significativas no sistema endocanabinoide, com destaque para os seguintes efeitos:

  • Alterações nos receptores CB1A exposição prolongada à nicotina pode provocar dessensibilização ou regulação negativa dos receptores CB1, que são essenciais na modulação do prazer, do estresse e dos sintomas de abstinência. A atividade reduzida desses receptores está relacionada ao aumento da vulnerabilidade ao estresse e à ansiedade — sintomas frequentes durante o processo de cessação do tabagismo.

  • Redução dos níveis de endocanabinoidesEstudos com modelos animais mostram que o uso contínuo de nicotina pode diminuir a produção de anandamida e 2-AG, os principais endocanabinoides endógenos. Essa redução afeta diretamente o equilíbrio emocional, a regulação da compulsão e a resposta adaptativa ao estresse.

Além disso, o SEC exerce influência direta sobre a liberação de dopamina em áreas cerebrais envolvidas na sensação de recompensa, como o núcleo accumbens.

Quando o sistema está comprometido, o tônus dopaminérgico se reduz, intensificando os sintomas da síndrome de abstinência e o desejo de recaída.

O que é cannabis medicinal?

Cannabis medicinal é o uso terapêutico de compostos extraídos da planta Cannabis sativa, como o canabidiol (CBD) e o tetra-hidrocanabinol (THC), com o objetivo de tratar ou aliviar sintomas de diversas condições de saúde. Entre as principais indicações clínicas estão:

Qual é o mecanismo de ação da cannabis medicinal?

Os compostos da Cannabis sativa atuam no organismo principalmente por meio do sistema endocanabinoide (SEC) — uma rede de sinalização biológica presente em todo o corpo, que regula funções como humor, dor, sono, apetite, memória e resposta ao estresse.

O CBD, ao interagir com esse sistema, contribui para o reequilíbrio neuroquímico, ajudando a reduzir sintomas relacionados à dependência e promovendo uma resposta mais estável frente aos gatilhos emocionais que levam à recaída.

Como a cannabis medicinal pode ajudar no tabagismo?

Entre os compostos presentes na planta Cannabis sativa, o canabidiol (CBD) tem se destacado por suas propriedades ansiolíticas, neuroprotetoras e pela capacidade de modular o sistema de recompensa, sem provocar efeitos psicoativos.

Estudos indicam que o CBD pode reduzir a ansiedade, um dos principais gatilhos para recaídas, além de atenuar o comportamento compulsivo associado ao uso do cigarro.

Sua atuação sobre o sistema endocanabinoide — especialmente em receptores envolvidos na regulação do humor, do estresse e da sensação de prazer — ajuda a equilibrar os circuitos de recompensa que são ativados pela nicotina.

Outra contribuição importante é a redução dos sintomas de abstinência, como irritabilidade, insônia e o desejo intenso de fumar (craving), auxiliando o organismo no processo de adaptação à ausência da substância.

É importante destacar que a cannabis medicinal é utilizada sob acompanhamento médico, em formulações padronizadas, geralmente com alta concentração de CBD e baixas ou inexistentes quantidades de THC, garantindo segurança e controle durante o tratamento.

Canabidiol no tratamento da dependência de nicotina: novas evidências científicas

Um estudo recente conduzido por pesquisadores da Washington State University (WSU), em parceria com o Penn State Cancer Institute, e publicado na revista Chemical Research in Toxicology, trouxe novas perspectivas sobre o uso do canabidiol (CBD) como aliado no combate ao tabagismo.

A pesquisa investigou os efeitos do CBD e de seu principal metabólito, o 7-hidroxicanabidiol (7-OH-CBD), sobre o metabolismo da nicotina em tecidos humanos e modelos celulares.

Principais descobertas do estudo:

  1. O CBD e o 7-OH-CBD inibem a enzima CYP2A6, responsável por converter a nicotina em cotinina (metabólito inativo);
  2. Essa inibição foi observada tanto em células cultivadas quanto em amostras de tecido hepático humano;
  3. Com o metabolismo da nicotina mais lento, a substância permanece ativa por mais tempo no organismo, o que pode reduzir a frequência do uso do cigarro, aumentar o intervalo entre os cigarros e auxiliar no controle do desejo de fumar (craving).

Essa descoberta é especialmente relevante para quem tenta parar de fumar, pois o CBD pode atenuar os sintomas de abstinência, modular os circuitos de recompensa no cérebro e aliviar a ansiedade — fatores fortemente associados à recaída no tabagismo.

Embora os resultados ainda sejam preliminares e obtidos em ambiente laboratorial, eles abrem caminho para ensaios clínicos em humanos. Se confirmadas, essas evidências podem resultar em novas abordagens terapêuticas com CBD, mais eficazes e com menos efeitos colaterais do que os métodos tradicionais.

Além dos achados laboratoriais, estudos clínicos preliminares também sugerem o potencial do canabidiol no combate ao tabagismo.

Um exemplo relevante é a pesquisa conduzida por Morgan et al. (2013), da University College London que investigou o efeito do canabidiol (CBD) no consumo de cigarros entre fumantes dependentes de nicotina.

Trata-se de um estudo clínico duplo-cego, randomizado, considerado um dos modelos mais confiáveis da pesquisa científica. Isso significa que:

  • Os 24 participantes foram divididos aleatoriamente em dois grupos: um recebeu CBD e o outro recebeu placebo;
  • Nem os pesquisadores nem os participantes sabiam qual substância cada um estava usando (CBD ou placebo), o que evita influências subjetivas nos resultados.

Durante sete dias, os participantes utilizaram vaporizadores (sem nicotina) contendo:

  • CBD (300 mg) no grupo experimental;
  • Substância inerte (placebo) no grupo controle.

Principais resultados:

  • Os participantes que utilizaram CBD reduziram, em média, cerca de 40% do número de cigarros fumados ao longo da semana, sem relato de efeitos colaterais significativos;
  • O grupo que recebeu placebo não apresentou nenhuma redução relevante no consumo.

Os resultados indicam que o CBD pode ter um efeito positivo na diminuição do consumo de cigarro, atuando possivelmente no controle da compulsão e do desejo de fumar (craving).

Esses dados, ainda que preliminares, reforçam o potencial do CBD como uma intervenção complementar no tratamento da dependência de nicotina, especialmente para auxiliar na redução progressiva do hábito.

O que acontece no corpo depois de parar de fumar?

Os benefícios de parar de fumar começam quase imediatamente após o último cigarro e continuam a se acumular com o passar do tempo:

  • Após 20 minutos: a pressão arterial e a frequência cardíaca retornam ao normal.
  • Após 2 horas: não há mais nicotina circulando no sangue.
  • Após 8 horas: os níveis de oxigênio no sangue se normalizam.
  • Entre 12 e 24 horas: os pulmões já apresentam melhora no funcionamento.
  • Após 2 dias: o olfato e o paladar se tornam mais sensíveis.
  • Após 3 semanas: a respiração se torna mais fácil e a circulação sanguínea melhora.
  • Após 1 ano: o risco de morte por infarto é reduzido pela metade.
  • Entre 5 e 10 anos: o risco de infarto se torna igual ao de uma pessoa que nunca fumou.

10 dicas para parar de fumar

Recomendações do Ministério da Saúde

  1. Tenha determinaçãoDecida firmemente abandonar o cigarro. O primeiro passo é querer, de verdade, mudar.
  2. Marque um dia para pararEscolha uma data próxima e se prepare para ela. Planejamento é essencial.
  3. Corte os gatilhos do fumoEvite situações, lugares ou hábitos que despertem a vontade de fumar — como café, bebida alcoólica ou estresse.
  4. Escolha um método que funcione para vocêPode ser parar de forma abrupta, reduzir gradualmente ou contar com ajuda profissional. O importante é persistir.
  5. Encontre substitutos saudáveisMastigue cenouras, beba água, caminhe, respire fundo. Ocupe as mãos e a mente de forma positiva.
  6. Livre-se de tudo que lembre o cigarroJogue fora cinzeiros, isqueiros, maços e objetos relacionados ao fumo.
  7. Busque apoio de amigos e familiaresCompartilhe sua decisão. Ter alguém para incentivar e lembrar o motivo da escolha faz toda a diferença.
  8. Adote uma alimentação saudávelEvite alimentos que provoquem ansiedade ou aumentem a vontade de fumar. Prefira frutas, legumes e refeições leves.
  9. Procure orientação médicaO apoio de um profissional da saúde pode incluir terapia, medicamentos e acompanhamento personalizado.
  10. Participe de grupos de apoioTrocar experiências com quem está passando pelo mesmo desafio fortalece a motivação e reduz recaídas.

Considerações finais

Parar de fumar é um desafio, mas os benefícios dessa decisão são profundos e duradouros — para o corpo, a mente e a qualidade de vida como um todo. Cada cigarro deixado para trás representa um passo importante rumo a uma vida mais saudável, mais livre e com mais bem-estar.

Atualmente, além dos métodos convencionais, novas abordagens terapêuticas estão sendo investigadas para apoiar quem deseja abandonar o tabagismo. Entre elas, o canabidiol (CBD) tem se destacado como uma alternativa complementar promissora, com potencial para reduzir a ansiedade, controlar o desejo de fumar e aliviar os sintomas da abstinência — fatores que frequentemente dificultam a cessação.

Embora não substitua as estratégias tradicionais, o CBD pode atuar como um aliado valioso no tratamento da dependência de nicotina, ampliando as possibilidades de sucesso ao oferecer suporte adicional em momentos críticos do processo.

Se você fuma, saiba que nunca é tarde para mudar. Buscar apoio, conhecer novas alternativas e acreditar na sua capacidade de transformação pode fazer toda a diferença.

Parar de fumar não é apenas abandonar um hábito — é recuperar o controle da própria vida.

Imagem do Banner

Agende sua consulta

Agende sua primeira consulta na Click por apenas R$30 e converse com nossos médicos especialistas hoje mesmo.

Ver mais artigos

Mulher tomando óleo de canabidiol
CBD

CBD em jejum ou após as refeições: O que funciona melhor?

08/08/2025

|

min de leitura

Mulher sentada no sofá com as mãos no rosto em momento de tristeza, simbolizando o luto.
CBD

CBD no Luto: Como o Canabidiol pode ajudar no equilíbrio emocional

07/08/2025

|

min de leitura

Mulher grávida em um campo verde, usando chapéu de palha e vestido branco, representando maternidade e bem-estar.
THC
CBD
Saúde feminina

THC e CBD durante a gestação e lactação: O que você precisa saber

05/08/2025

|

6 min de leitura

Médica segurando um frasco de medicamento enquanto escreve uma prescrição médica de CBD, em um consultório bem iluminado na Click Cannabis.
CBD
Legislação

Canabidiol no Brasil: entenda quem pode prescrever e como realizar seu tratamento de forma segura

05/08/2025

|

4 min de leitura

Homem idoso massageando a mão com dor causada pela artrite, ilustrando potencial uso do canabidiol
CBD
Dores

Canabidiol na Artrite: Alívio e potencial anti-inflamatório

05/08/2025

|

10 min de leitura